fevereiro 28, 2006

Bicho solto

Jorginho Laborda, web designer e tarólogo, encarna uma pomba-gira. Posted by Picasa

Novos biqueiros

Correção: "Somos biqueiros desde pequeninhos". Posted by Picasa

Amor de BICA

Simão Pessoa e Mario Adolfo autografam "Amor de Bica". No canto direito, o gourmet Wilsinho. Posted by Picasa

Tô com a BICA e não abro

Ao centro, o empresário Jorginho Pereira, filho da antiga comunidade da Praça dos Remédios, ladeado por um amigo e pela musa do Armando, Petronilha.

Cultura biqueira

Os irmãos Dulce Gusmão (Estado do Amazonas) e Osmar Gusmão (A Crítica) com Simão Pessoa (Correio Amazonense) discutem a cultura do carnaval da BICA.

Bonecos

Em 2006, Petronilha, Armando e Deocleciano irão dividir a atenção dos biqueiros com outros bonecos. Posted by Picasa

Musa do Armando

Lurdinha, à direita, confere o passaporte dos passageiros da Estação Roberlândia. Posted by Picasa

MUSA

Robério Braga cumprimenta Petronilha, a musa da BICA. Posted by Picasa

Conferindo a letra

Poucas vezes um "homenageado" manifestou espírito carnavalesco como o que demonstrou Robério Braga ao comparecer na noite de escolha da letra da Banda. Geralmente eles fogem da Banda como o diabo da cruz. Posted by Picasa

Diretoria

Robério Braga, sob os eflúvios do carnaval, cumprimenta a diretoria da BICA. Noblesse oblige. Posted by Picasa

Titãs

Robério Braga, Secretário de Estado da Cultura, cumprimenta Diocleciano, Primeiro e Único, presidente de honra da BICA, sob os olhares do professor de filosofia Amecy Bentes de Souza (barba) e do advogado J. Klein. Posted by Picasa

Sempre seu

O Coronel e o Secretário. Posted by Picasa

AXÉ

Américo Madrugada, da ala de compositores da BICA, sendo cumprimentado por Robério Braga, Secretário de Estado da Cultura. Posted by Picasa

Estação Roberlândia

Da esq. para dir.: Orlando Farias, do "Correio Amazonense"; Robério Braga, Secretário de Estado da Cultura, "homenageado" da BICA; Davi Almeida, da ala de compositores; Simão "Boca do Inferno" Pessoa, poeta; Osmar Gusmão, de "A Crítica". Posted by Picasa

Templo sagrado

Bar do Armando: QG da BICA - Banda Independente da Confraria do Armando. Posted by Picasa

O carnaval e o espírito dionisíaco: o caso da BICA

O carnaval e o espírito dionisíaco

Certa vez, um senador da república, amazonense, disse que o peixe-boi estava em extinção porque tinha esgotado seu ciclo de vida. Ora, ora! Do neolítico à era do chip, muita coisa mudou, caro senador. Vossa Excelência esqueceu-se de mencionar que a ação predatória do homem há muito tem como sustentação o capitalismo selvagem - expressão deliciosa, em desuso.

No caso das folias de Momo há quem aposte no declínio dionisíaco do carnaval. Não é o caso do senador, carnavalesco até o último fio do cabelo. Em honra a Dionísio, convém lembrar que os sujeitos humanos não são vítimas passivas da indústria que envolveu o carnaval.

Ainda que o carnaval tenha sido utilizado como instrumento de governos de classe, como o que sucedeu na era Vargas; ainda que a burguesia proprietária estimule e se beneficie materialmente da comercialização do carnaval de abadás, que contém os foliões entre cordas; ainda assim, os sujeitos sem poder continuam a lutar contra o sistema e a sobreviver dentro dele, apesar da comercialização da quadra momesca pela mídia do espetáculo.

A Banda da BICA é um dos exemplos de resistência. Apoiada por profissionais liberais, comerciantes, jornalistas, fotógrafos, juízes, advogados, economistas, engenheiros, médicos, artistas, servidores públicos etc., todos recusam a aceitação do que é dado e tentam construir a autonomia que muita das vezes lhes falta no interior das instituições a que estão vinculados.

O carnaval da BICA é um desses bens públicos fundamentais no processo social de criação de um espírito crítico libertário. É saúde mental direto na veia do cidadão - verdadeiro libelo contra toda forma de autoritarismo que costuma campear no vale amazônico.

Vale lembrar que saúde mental não é a ausência de sofrimento mental. A afirmação é do Dr. Mario Rodrigues Louzã Neto. E diz mais. É o estado mais ou menos constante de uma pessoa emocionalmente ajustada, que é capaz de se auto-realizar, de criticar a realidade, de ser auto-crítica e de manter o gosto pela vida. Goza de boa saúde mental aquele que é capaz de diferenciar o falso do autêntico, o desonesto do honesto, o verdadeiro do irreal, de modo que suas relações humanas não sejam marcadas pela acomodação, nem pela apatia, mas sejam dotadas de valor e reconhecidas pela comunidade. Algumas das características da saúde mental são: independência, auto-confiança, cooperação, capacidade de desempenhar um trabalho e assumir responsabilidades, confiabilidade, persistência, conviver harmoniosamente com sua orientação sexual e a dos outros, capacidade de demonstrar amizade e amor, capacidade de dar e receber, senso de humor, amar o próximo e o diferente, saber brincar (“O homem só se torna homem quando aprende a brincar – Schiller”), promover o bem estar pessoal e da comunidade onde vive.

Inegavelmente, o carnaval da BICA produz um duplo efeito: na saúde mental e na saúde política da cidade. Como especialista em saúde mental, recomendo BICA na veia. Agende, a data é cativa: todo sábado magro de carnaval. Posted by Picasa

fevereiro 24, 2006

Fuzarca XVI

Para o relicário dos biqueiros. Posted by Picasa

Fuzarca XV

Prefeito Serafim Corrêa e o artista plástico Palheta.

Fuzarca XIV

Dona Jô, Davizinho Almeida e Robério Braga. Posted by Picasa

Fuzarca XIII

... e dá-lhe BICA! Posted by Picasa

Fuzarca XII

Mestrinho e Casadinho: mistura e manda. Posted by Picasa

Fuzarca XI

BICA que te quero BICA. Posted by Picasa

Fuzarca X

O imortal Zé Maria Pinto. Posted by Picasa

Fuzarca IX

Comandante Norba e esposa, e Beto Blue Birds. Posted by Picasa

Fuzarca VIII

Foliões da BICA. Posted by Picasa

No meio do salão

Mário Adolfo: folião e diretor da BICA, um repórter nunca sai sem bloquinho na mão. Posted by Picasa

Procurando Mário Adolfo

"Cadê o Mário?" Posted by Picasa