julho 13, 2008

Acompanhe as "facilidades" na vida de Daniel Dantas

domingo, 13 de julho 2008

O repetitivo, tedioso factóide dos grampos

Vejam como se produz um factóide. Em meio ao prende-e-solta de Daniel Dantas esta semana, estoura uma bomba: o Superior Tribunal Federal teria sido “grampeado”. Acusa-se o juiz Fausto Martin de Sanctis de ter instruído a Polícia Federal a monitorar as conversas do Presidente do STF, Gilmar Dantas, digo, Gilmar Mendes. Não é preciso ser advogado para saber que se trata de acusação de extrema gravidade. Não era necessário ter um doutorado em retórica para saber que a história era meio estranha. Um juiz de primeira instância, que corajosamente está enfrentando criminosos poderosíssimos, com aliados no Congresso, na imprensa e no Judiciário, expondo-se assim? Com um comportamento ilegal? Meio insólito, convenhamos.

A imprensa chegou a noticiar a história como fato e, logo depois, a suposta fonte da acusação, a desembargadora Suzana Camargo, vice-presidente do Tribunal Regional Federal da 3.ª Região, teria dito me esqueçam. Como assim? Posso acusar um juiz federal de cometer um crime e depois dizer “me esqueçam”? Mas há uma razão pela qual eu digo que a Dra. Suzana é a suposta fonte da acusação. Para entender esta cautela, regressemos a um post do Biscoito de setembro de 2006.

Leia o texto na íntegra. Acesse O Biscoito Fino e a Massa
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