agosto 29, 2009

Psicólogos, temos muito que fazer, temos muito que lutar

Nota do blog: Pego carona na mensagem do Sindicato dos Psicólogos de Minas Gerais para homenagear a categoria dos psicológos(as), que comemorou o seu dia no último dia 27 de agosto.

DIA DO PSICÓLOGO(A)

Na data de 27 de agosto, parabenizamos a categoria pela comemoração do dia do Psicólogo(a).

Neste dia e durante esta semana acontecem vários eventos em todo Brasil, tais como: congressos, seminários, simpósios, entre outros, tendo como objetivo comemorar, divulgar, valorizar e implementar propostas compatíveis, às condições e relações de trabalho do psicólogo(a), bem como manter o enfretamento às políticas neo-liberais que fazem da saúde mercadoria, voltadas para a precarização do trabalho, investindo a maioria dos recursos do SUS na atenção secundária e terciária, quando pela própria vocação do SUS, os investimentos deveriam ser canalizados em sua maioria, para a atenção básica (primária), que trata da prevenção, além do enfrentamento do sistema público com o sistema privado de saúde.

Do ponto de vista da gestão do trabalho, os servidores do ramo da seguridade social ( saúde, assistência e previdência) têm sido tratados com desrespeito, em condições e relações de trabalho precarizadas e relegados muitas vezes ao abandono, uma vez que, na área pública as tabelas dos Planos de Carreira, Cargos e Salários não têm sido corrigidas e na área privada os trabalhadores são empurrados para o desemprego, quer seja em nome da crise financeira mundial provocada pelo capitalismo, ou em nome do conceito perverso de empregabilidade, que diz que o trabalhador para garantir o seu emprego, precisa ter sintonia com a mente, o físico, a emoção e o espiritual, bom relacionamento, ter reserva financeira e outras fontes alternativas, ter excelente formação acadêmica, boa aparência, bons contatos, ter e manter bom relacionamento familiar e social, dominar idiomas e ter identificação com a empresa. Quando o mesmo não preenche essas qualidades, culpa o trabalhador pela sua incompetência, inabilidade e incapacidade de conseguir o emprego, justificando com esses argumentos que o mercado de trabalho carece de mão de obra especializada e qualificada.

Não obstante, o trabalhador, aqui especificamente o psicólogo, além do alto investimento financeiro na formação acadêmica, tem que investir em sua psicoterapia e para conseguir um emprego, submeter-se as leis do mercado de trabalho que diz que o trabalhador tem que fazer cada vez mais cursos de pós-graduação, extensão e especializações para desenvolver habilidades e competências e assim tentar enfrentar o mercado de trabalho, e garantir sua empregabilidade.
Educação tornou-se mercadoria.

O PSINDMG entende que primeiro deve ser garantido uma Empregabilidade que seja Universal e Integral; que habilidades e competências derivam de saberes e fazeres. As empregadoras devem garantir formação e treinamento, permanentemente, aos recrutados e aos seus empregados, oferecendo-lhes inclusive, igualdade de oportunidade no trabalho (gênero) e garantindo todos os seus direitos previstos na Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT e pela Organização Internacional do Trabalho - OIT, entre outras.

No caso específico do trabalho do psicólogo, um grande enfrentamento é lutar para que o poder público e a sociedade reconheçam que o trabalho do psicólogo(a) é de cabal importância em todas as áreas que requerem o chamado e a intervenção desse profissional para quem dele precise.

Temos muito que fazer, temos muito que lutar.

Ajude-nos a organizar a nossa categoria.

Parabéns pela passagem do dia 27 de agosto.
Dia do Psicólogo(a).

A Diretoria.

solicitamos anotarem nosso novo e-mail:
psindmg@psindmg.org.br
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