outubro 23, 2009

Os vigaristas


Academy Award winner® Rachel Weisz (The Constant Gardener), Academy Award® winner Adrien Brody (The Pianist), Mark Ruffalo (Zodiac), and Academy Award® nominee Rinko Kikuchi (Babel) star in The Brothers Bloom, a globe-trotting comedy about the last great adventure of the world's best con men. Welcome to the world of The Brothers Bloom, where deception is an art and nothing is as it seems. The brothers have perfected the art of swindling fortunes through years of fraternal teamwork. Now they've decided to take on one last spectacular job—luring a beautiful and eccentric heiress into an elaborate plot that takes them around the world.
In theaters October 24th!

[ Amálgama ]


Os vigaristas

por Jean Garnier — O que há de mais interessante em Os vigaristas (estreia hoje) é que nele nada é exagerado. Juntam-se performances empolgantes com emoções genuínas, romance, aventura, comédia, belas paisagens (Montenegro, Romênia e República Checa) e uma boa história bem amarrada pelo diretor e roteirista Rian Johnson.

Os irmãos conhecidos como Bloom (Adrien Brody) e Stephen (Mark Ruffalo) são órfãos e vivem sendo adotados e rejeitados por diversos pais desde a infância. Enquanto o primeiro é um romântico de coração solitário, o outro é sincero e cínico ao mesmo tempo, sempre elabora histórias para alegrar e fazer que o irmão supere a timidez, colocando em prática sempre o seu lema: “O melhor é quando todos recebem o que querem”.

Só que Bloom sente que está ficando velho e cansado de golpes, ele quer algo real. Stephen então propõe um último plano, e para acompanhá-los aparece “a garota nitroglicerina” chamada carinhosamente de Bang Bang (Rinko Kikuchi). Surge a isca: Penélope Stamp (Rachel Weisz), rica, desajeitada, entediada e colecionadora de passatempos (malabarista, musicista, esportista), ela é perfeita para os seus planos. Montado em uma bicicleta, Bloom aparece no caminho da Lamborguini amarela de Penélope. Um tempo depois, ela está se juntando a eles num navio com destino à Grécia para participar de uma trama que envolve um texto sagrado. Nisso surge o mentor dos irmãos, o sombrio Diamond Dog (Maximilian Schell), para colocar um pouco de ação nessa trama.

O elenco é o mais forte da produção. Mesmo sem quase dizer uma palavra, Kikuchi se faz sempre como se estivesse próximo a responder algo. Ela encanta como uma parceira, mesmo se comunicando quase que apenas de expressões faciais — ela é mais uma espectadora de todas as confusões. Weisz é marcante no seu papel e, entre algumas atrapalhadas, ela transpira sensualidade. Ruffalo faz o cara brincalhão e jogador, daqueles que acha que tudo é uma festa e usa de todos os artifícios para atrair as pessoas.

Embora se desgaste um pouco no final, principalmente pela previsibilidade, o filme é uma experiência encantadora e engraçada, sem exagerar no humor ou abusar de cenas inusitadas ou piadas fora do contexto.

Fonte: Amálgama [http://www.amalgama.blog.br/]

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