Diário do Amazonas - Manaus. 23 de janeiro de 2010
Nota do blog: Não fosse o diligente vereador Marcelo Ramos, teríamos mais uma licitação viciada em Manaus, desta vez beneficiando empresa que fez uma generosa doação para a campanha do atual prefeito, conhecido entre seus correligionários como "Negão". Até aí morreu Neves, não é o primeiro grupo político a manifestar sua "gratidão" pelo "auxílio-eleição". As "modernas" democracias custam caro. Queremos ver é mudança do modelo! Nenhum partido quer mexer nessas generosas contribuições. Preferem não tocar na permissividade instituída. Afinal, quanto custa eleger um senador, um deputado, um vereador, um governador, um prefeito? Países latino-americanos que fizeram suas revoluções pagaram caro o preço de optaram pela democracia representativa de araque; os candidatos da direita receberam enxurradas de "verdinhas" de fora do país e se deram bem. Os cubanos são mais práticos: na ditadura do proletariado não tem disso não. Precisamos, mais do que nunca, de uma democracia radical. A que está aí está ultrapassada, inibe a participação popular em nome de velhos interesses de classe. Moral da história: licitações viciadas são um sub-produto do modelo de democracia adotada pela atual civilização. Um outro mundo é possível! Uma outra civilização é necessária!
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