março 20, 2010

Frente parlamentar de luta antimanicomial

Boletim Informativo - Edição de 19/03/2010.

Nota do blog: O Amazonas não corre esse "risco". Exceção de um ou outro parlamentar, não há espaço nas suas pautas a questão da Saúde Mental. E ainda por cima a última manifestação que contou com o apoio do gabinete de um parlamentar da Assembléia Legislativa ainda errou na mão ao enviar um documento com a intenção de convocar o Secretário Estadual de Saúde a tirar do papel a Lei Estadual 3.177, de 11 de outubro de 2007. Descontado o fato de que mais da metade dos signatários do documento não levantou uma palha na luta por uma legislação em Saúde Mental num dos estados pioneiros da Reforma Psiquiátrica (período anterior à conferência que radicalizou a luta por uma sociedade sem manicômios), o que se viu foi falta de intimidade com o tema. Acertaram ali onde o texto teve como referência a Política de Saúde Mental, criada na gestão da Coordenação de Saúde Mental entre 2003-2007. Mas erraram feio ao tentar inovar a redação com um dispositivo que não consta em nenhum dos documentos oficiais do Ministério da Saúde. A idéia de implantar um "Albergue Terapêutico para apoio no tratamento de dependentes químicos" é pra lá de ultrapassada, primeiro porque o conceito de dependência química é um conceito mais ideológico que científico; segundo, porque albergue é um dispositivo de controle que não gozava de crédito nem no século passado. A intenção foi boa, mas fica a lição: revisão de texto exige competência discursiva, sob pena de comprometer a credibilidade. Toda vez que me deparo com esse tipo de cena, fico com a impressão de que o Brasil todo vive a gargalhar do Amazonas, como se não bastasse o fato dele ter o menor índice de serviços substitutivos ao manicômio. A propósito: em vez de albergue, melhor seria um CAPSad (Centro de Atenção Psicossocial para álcool e outras drogas).

Luta Antimanicomial ganha apoio de Frente Parlamentar

Assessoria Alesp

Mais do que ouvir especialistas da saúde mental, o lançamento da Frente Parlamentar de Apoio à Luta Antimanicomial, quinta-feira, dia 18, na Assembléia Legislativa de São Paulo, deu voz a pacientes e familiares exporem, em depoimentos emocionados, as dificuldades vividas pelos portadores de transtornos mentais e os grandes desafios a serem superados. Criada por projeto de resolução do deputado estadual Fausto Figueira (PT), a Frente nasce com a adesão de 23 parlamentares de diferentes partidos.

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