junho 16, 2010

"Território Mental: o Nó Górdio da Democracia"

Nota do blog: Ao ler o artigo "Território Mental: o Nó Górdio da Democracia", de autoria de Evandro Vieira Ouriques, publicado na Revista Democracia Viva, do IBASE, fui convencido de que a possibilidade de ações inovadoras só se dá através de atos sustentáveis e democráticos, resultante de estados mentais sustentáveis e democráticos construídos no território. Não é o que se vê no pântano enganoso das bocas, flagradas em contradição com suas práticas. Leia, chore, indigne-se e vá a luta. Máscaras cairão por todos os lados.

Leia o início do artigo, que pode ser lido na Revista Democracia Viva, do IBASE, de maio do ano passado, através do link abaixo:  

"Território Mental: o Nó Górdio da Democracia"

É muito mais frequente e comum do que gostaríamos o fato que indivíduos, grupos, redes, movimentos e organizações apresentem atitudes antidemocráticas na maneira como conversam internamente, articulam suas ações intersetoriais e procurammobilizar os segmentos sociais com os quais trabalham em favor da cidadania, da democracia, das políticas públicas sociais, das intervenções em comunidades e da responsabilidade socioambiental.

Quando verificamos ao longo da História, e do presente, a extensão dos prejuízoscausados por essas atitudes mentais para os movimentos de transformação social, podemos afirmar que se trata de uma alarmante pandemia no território mental, quepode ser superada apenas pela re-ligação dos saberes sobre a sociedade com aquelessobre a economia psíquica dos indivíduos.

A desconexão entre essas dimensões é que faz tão frequente, na ação pela transformação social, o oposto dela: a traição, o cinismo, a vaidade, a violência, o autoritarismo, o roubo de projetos, a concentração de poder, a manipulação de assembleias e reuniões, o nepotismo, o fluxo hierarquizado e cristalizado de informações, a não escuta, a mentira deslavada, a distorção do que é dito, a supressão de informações decisivas, a competição antiética por patrocínios,a perseguição e menosprezo dos “derrotados” em geral etc., etc., etc., como sefaz, nacionalmente, com o futebol, como se este ato de violência, que vai até a supressão física do outro, não estivesse mimetizando, em uma pedagogia social, o regime de servidão, no qual um sujeito transfere sua potência para o outro.

Leia mais em http://www.ibase.br/userimages/DV42_artigo4.pdf

2 comentários:

Evandro Vieira Ouriques disse...

Grato querido por suas gratificantes palavras! Com amor, e.

PICICA disse...

O prazer é meu, professor.