novembro 29, 2010

WikiLeaks desnuda a política externa dos EUA

PICICA: "O site WikiLeaks é conhecido por divulgar documentos secretos há anos e ganhou destaque internacional este ano com três vazamentos."
Segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Documentos desnudam política externa dos EUA

Organização divulgou cerca de 250 mil documentos enviados pelas embaixadas estadunidenses à Casa Branca
  
29/11/2010

da Redação


Neste domingo (28), o site WikiLeaks divulgou cerca de 250 mil documentos confidenciais do Departamento de Estado dos EUA, que revelam detalhes da politica externa estadunidense entre 1966 e fevereiro de 2010.

Os chamados “cabos”, como ficaram conhecidos, vieram à tona através dos jornais The New York Times (Estados Unidos), The Guardian (Reino Unido), El País (Espanha), Der Spiegel (Alemanha) e Le Monde (França), que tiveram acesso aos documentos levantados pelo site WikiLeaks.

O vazamento das informações sigilosas já vinha sendo anunciado há pelo menos uma semana.   Trata-se de mensagens trocadas entre a Casa Branca e as embaixadas estadunidenses em diversos países. No total, o WikiLeaks teve acesso a 251.288 documentos enviados por 274 embaixadas.

As mensagens referem-se a assuntos diversos: 145.451 sobre a política externa estadunidense, 122.896 sobre assuntos internos dos governos, 55.211 sobre direitos humanos, 49.044 sobre condições econômicas, 28.801 sobre terrorismo e 6.532 tratam sobre o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).

A divulgação de tais informações coloca em risco o relacionamento do governo dos EUA com aliados e inimigos em todo o mundo. Sabendo antecipadamente da divulgação dos documentos, a Casa Branca entrou em contato com diversos líderes para amenizar o impacto das revelações, que qualificou como “irresponsáveis”. “Condenamos ao máximo a divulgação não autorizada dos documentos confidenciais e informações de segurança nacional”, informa comunicado do Departamento de Defesa dos EUA.

Os documentos divulgados pelo WikiLeaks revelam a forma como o governo estadunidense obtinha informações referentes a outras nações através de seus diplomatas. As informações tratam da avaliação de líderes de diversos países, arquivos sigilosos sobre terrorismo e proliferação nuclear, bem como ordens de espionagem vindas da Casa Branca.

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