julho 10, 2011

Nota tardia de falecimento

PICICA: "Foi Itamar quem proporcionou uma das últimas alegrias de José Roberto Gonçalves de Rezende, heróico guerrilheiro, ao empossar-lhe, enfim, Ouvidor de Polícia do Estado de Minas Gerais, o que a tucanalha não queria que acontecesse de jeito nenhum. (...) Outra coisa que não dá pra esquecer, mesmo entre os sem memória e os sem vergonha, foi a ida de Itamar, um dos poucos políticos a visitar os presos, na Ala dos Presos Políticos do implodido presídio da Frei Caneca. Há uma foto dele com o José Roberto na história desse momento.

Nota de Falecimento




Revertere ad locum tuum

Para alegria do seu suplente, faleceu Itamar Augusto Cautieiro Franco, Senador da República.


Foi “senador profissional”.

Esteve presidente da república, em minúsculas mesmo, como vários; governador de estado e prefeito de Juiz de Fora, terra de Henrique Leal, do poeta Murilo Mendes e do Rio Paraibuna. Se não estou certo do poeta, do Rio e do jornalista (com diploma) é coisa certa.

Gastei o poema do Benedetti, o “Obituário com Hurras” com outro morto ilustre, faz pouco tempo. Mas não o usaria em relação a Itamar Franco.

Sabem o porquê?

Foi Itamar quem proporcionou uma das últimas alegrias de José Roberto Gonçalves de Rezende, heróico guerrilheiro, ao empossar-lhe, enfim, Ouvidor de Polícia do Estado de Minas Gerais, o que a tucanalha não queria que acontecesse de jeito nenhum.

Outra coisa que não dá pra esquecer, mesmo entre os sem memória e os sem vergonha, foi a ida de Itamar, um dos poucos políticos a visitar os presos, na Ala dos Presos Políticos do implodido presídio da Frei Caneca. Há uma foto dele com o José Roberto na história desse momento.

No terreno do faniquito, há várias passagens de Itamar.

No da alegoria, ele pousar, sorridente, resoluto, em pleno carnaval carioca com uma ‘modelo-atriz’ com a Chechênia à mostra. Uma beleza.


Vida curta ao seu suplente!

Fonte: Sociologia do Absurdo

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