janeiro 27, 2013

"Abbas" (Psicotramas)

PICICA: "O véio safado/intelectual (Tadashi Okuno) é uma figuraça, aproveitando a vida no que ainda é possível! Em meu modo de ver, ele precisa + duma aura em casa do que dum corpo em si a ser tocado, manipulado, pervertido e/ou seiláoquê… Uma silhueta feminina respirando juventude&Mistério junto a si, enfim. Saudável, né!?"


 

Abbas

Adorei “Like Someone in Love” (Abbas Kiarostami, 2012). Pra poucos, tamaaaanha a introspecção dos japas, menos impessoais do que os ingleses, por exemplo, porém ainda + introspectivos…

[Me emocionei com a avó que num consegue encontrar a neta em Tóquio, ao fim abandonada sob uma estátua]

O véio safado/intelectual (Tadashi Okuno) é uma figuraça, aproveitando a vida no que ainda é possível! Em meu modo de ver, ele precisa + duma aura em casa do que dum corpo em si a ser tocado, manipulado, pervertido e/ou seiláoquê… Uma silhueta feminina respirando juventude&Mistério junto a si, enfim. Saudável, né!?

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1 conhecido achou o filme i-n-t-e-i-r-i-n-h-o inverossímil. Sou bem + tolerante no quesito, já vi coisas que até D-eus duvida, daí…
Vejo como uma pequenina parábola sobre Máscaras impossíveis de se manterem. A personagem da japinha (Rin Takanashi) me lembra muuuuito a da “bela adormecida” (Emily Browning) no recente drama australiano de Julia Leigh, do qual gostei 1 bocado. Ali temos a mesmíssima nece$$idade, imperiosa pra livrar a heroína duma vida de apertos os quais não + tolera, e da mes-ma forma as duas enfrentarão obstáculos que terminarão por tirá-las do estado de coisas que vinham elegendo. A contragosto, sim, em boa parte, pero sempre abafado pelo benefício imediato que a grana lhes confere…

Fonte: Psicotramas

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