julho 10, 2013

Manaus ganha mais um movimento de cidadania: "MANAUS - DIREITOS URBANOS"

 PICICA: Por um novo conceito de cidade.


 Foto: Otoni Mesquita

SOB A BENÇÃO DE N.S. DE NAZARÉ, O MOVIMENTO DE PROTEÇÃO DA PRAÇA DO MESMO NOME - QUE ESTÁ AMEAÇADA POR INTERVENÇÃO DA PREFEITURA EM NOME DE UM PROJETO DE MOBILIDADE URBANA QUE NÃO ESCUTA A SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA -, AGORA SOB A DENOMINAÇÃO "Direitos Urbanos", COMEMOROU, NA NOITE DE 8 DE JULHO, A SUSPENSÃO PROVISÓRIA DA OBRA OBTIDA JUNTO AO MINISTÉRIO PÚBLICO PARA AVALIAR IMPACTOS E A NATUREZA DO PROJETO. O MOVIMENTO CONTA COM A ADESÃO DE PROFISSIONAIS LIBERAIS, EMPRESÁRIOS, ARTISTAS, PROFESSORES, ESTUDANTES E MILITANTES DE OUTROS MOVIMENTOS SOCIAIS (COMO O SOS ENCONTRO DAS ÁGUAS, IACI, MPL), ALÉM DE ESPECIALISTAS EM ARQUITETURA E URBANISMO. O USO DE DINHEIRO PÚBLICO PARA OBRAS DE MOBILIDADE URBANA NÃO PODE, EM HIPÓTESE ALGUMA, SACRIFICAR NOSSAS PRAÇAS, COMO DEMONSTRA O MACABRO OBITUÁRIO DAS ÁREAS VERDES DA CIDADE, IMPUNEMENTE PRATICADA POR INÚMERAS ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS. QUEREMOS UM PLANO DE MOBILIDADE COM TRANSPORTE MODERNO E INTEGRADO ÀS NECESSIDADES DA POPULAÇÃO, E NÃO UM ARRANJO DE INTERESSES PRIVADOS. QUEREMOS UM NOVO CONCEITO DE CIDADE, E NÃO UM ARREMEDO DE OBRAS DE REVITALIZAÇÃO. SE CADA UMA PESSOA - DENTRO E FORA DO MOVIMENTO "Direitos Urbanos" - É FRUTO DA RESULTANTE DOS ENCONTROS, FATORES, RECURSOS E CARACTERÍSTICAS DA SUA HISTÓRIA (SOMOS UM GRUPO MARCADO POR DIFERENTES EXPERIÊNCIAS), O QUE QUEREMOS É QUE A CIDADE QUE PREZA PELO NOME FIQUE CADA VEZ MAIS DEPENDENTE DA PESSOA ENQUANTO INTERAÇÃO, LOCALIZAÇÃO, ACESSO E FUNCIONALIDADE DOS RECURSOS USADOS PARA HABITAR E SE DESLOCAR NA URBE. OS CONCEITOS DE PESSOA E CIDADE SÃO INSEPARÁVEIS. ELES ADVÉM DA CO-EXTENSÃO ENTRE O QUE SE É, O QUE SE TEM, O QUE SE ACESSA E DO QUE SE DISPÕE. A CIDADE COMO REDE É PERTINENTE À REDE QUE UMA PESSOA É. POR ISSO CADA UMA DAS PESSOAS ENVOLVIDAS EM DEFESA DOS "Direitos Urbanos" PODE DIZER: "A CIDADE SOU EU". E TODOS NÓS QUEREMOS UMA CIDADE EM QUE HAJA CONVERGÊNCIA ENTRE O FLUXO DA INFORMAÇÃO, ACESSO AOS EQUIPAMENTOS SOCIAIS E CULTURAIS, E QUE O ENTORNO SOCIO-AMBIENTAL E SEUS RECURSOS DE CONEXÃO E COMUNICAÇÃO NÃO SEPARE O HABITAT DO HABITANTE. A CIDADE QUE QUEREMOS É A CIDADE QUE CADA UM É, SEM QUE PRECISEMOS PEDIR LICENÇA PARA ENTRAR, SEGUINDO REGRAS CRIADAS EM OUTROS CONTEXTOS. NÃO SOMOS MELHORES NEM PIORES QUE NINGUÉM. COMO OS OUTROS HABITANTES DA CIDADE, SOMOS PESSOAS EM TRANSFORMAÇÃO, PARTE DE UMA REDE QUE CONSTITUI A CIDADE. VIDA LONGA PARA OS "Direitos Urbanos".

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