fevereiro 21, 2014

"O filme “A partir de Agora. As Jornadas de Junho no Brasil”, sobre as manifestações do ano passado, está disponível na internet." (Das Lutas)

PICICA: "O filme aparece no momento certo, não só para relembrar a coragem de quem de diferentes maneiras desestabilizou o status quo, como também para fazer uma ponte absolutamente presente com este incio de ano. A criminalização, as pautas legitimamente construidas, a relação entre mídia, poder publico e poder privado, tudo que a nossa pele sente quando somos açoitados pela PM, esteve em junho, está no filme e vivemos agora. Mas não se trata de se apegar a dor que perpassa momentos, enquadramentos e memorias mas sim de revisitar uma construção discursiva que permita traçar ferramentas de enfretamentos dessa dor. O filme, seu gesto de improviso e abertura acena definitivamente para os processos frágeis e autônomos que estamos desdobrando. A pluralidade de falas ressalta os desejos e nos convoca a continuar desejando, para além de junho, mas com seu espirito rebelde."

O filme “A partir de Agora. As Jornadas de Junho no Brasil”, sobre as manifestações do ano passado, está disponível na internet.

 

 

 

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Neste exato momento em que há perseguição de quem defende a liberdade de manifestação, de quem defende a possibilidade de organização interna dos movimentos para além dos braços do poder estatal, do capital e dos paradigmas da ordem, lançamos o filme “A Partir de Agora, as Jornadas de Junho”, do diretor Carlos Pronzato. Este filme conta com depoimentos de quem esteve nas manifestações de rua do ano passado em todo o Brasil, não só como participante mas como organizadores, caso dos integrantes do MPL/SP e do Tarifa Zero/Salvador. Aliás, uma das características das ditas ‘Jornadas de Junho’ é de ter sido aberta à organização da multidão, desde dentro. Os entrevistados citados deixam isto claro. Assim, todos os que participaram das manifestações podem ser considerados seus co-organizadores. 

O filme aparece no momento certo, não só para relembrar a coragem de quem de diferentes maneiras desestabilizou o status quo, como também para fazer uma ponte absolutamente presente com este incio de ano. A criminalização, as pautas legitimamente construidas, a relação entre mídia, poder publico e poder privado, tudo que a nossa pele sente quando somos açoitados pela PM, esteve em junho, está no filme e vivemos agora. Mas não se trata de se apegar a dor que perpassa momentos, enquadramentos e memorias mas sim de revisitar uma construção discursiva que permita traçar ferramentas de enfretamentos dessa dor. O filme, seu gesto de improviso e abertura acena definitivamente para os processos frágeis e autônomos que estamos desdobrando. A pluralidade de falas ressalta os desejos e nos convoca a continuar desejando, para além de junho, mas com seu espirito rebelde.

Aqui está o linbk do filme: http://www.youtube.com/watch?v=3dlPZ3rarO0

O filme que lançamos hoje aqui no blog será projetado no dia 27 de fevereiro, uma quinta feira, na Praça da Cinelandia, centro do Rio de Janeiro, num evento de 3 dias organizado em parceria com diversos coletivos com várias atividades espalhadas pela cidade. Segue o cartaz.

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Fonte: Das Lutas

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