setembro 25, 2014

"Cromossomos no Saara - Caravana de palhaços" (Catarse)

PICICA: "O grupo CROMOSSOMOS, apadrinhado pela ONG Palhaços Sem Fronteiras e dirigido por Ésio Magalhães, realizará uma expedição de palhaços nos acampamentos de refugiados Saarauís, no deserto do Saara, levando 3 espetáculos, oficinas e cortejo musical à população.

Se você quiser se manter atualizado sobre o andamento do projeto, visite nossa página!" 


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Cromossomos no Saara - Caravana de palhaços

Um projeto de Comunidade por Arthur Toyoshima 

English: https://vimeo.com/104500818
Italiano: https://vimeo.com/104447436
Français: https://vimeo.com/104552041
Deutsch: https://vimeo.com/105886490
Catalán: https://vimeo.com/106852649
Euskera: https://vimeo.com/104560624
Castellano: https://vimeo.com/104321808

Si tienes dudas de como aportar:
https://www.youtube.com/watch?v=kO4XV70KCOk&feature=youtu.be



O grupo CROMOSSOMOS, apadrinhado pela ONG Palhaços Sem Fronteiras e dirigido por Ésio Magalhães, realizará uma expedição de palhaços nos acampamentos de refugiados Saarauís, no deserto do Saara, levando 3 espetáculos, oficinas e cortejo musical à população.

Se você quiser se manter atualizado sobre o andamento do projeto, visite nossa página!

https://www.facebook.com/cromossomos2014



De 27 de outubro a 13 de novembro de 2014 (18 dias).



A expedição partirá de Barcelona (Espanha) e chegará em Tindouf, Argélia (África), onde o povo saarauí se encontra isolado desde 1975 devido ao conflito militar entre Marrocos e RASD (República Árabe Saharaui Democrática).

Partiremos de Barcelona pois esta é a cidade-sede do grupo CROMOSSOMOS (ver item mais abaixo “porque somos cromossomos?”) e também, por questões de proximidade geográfica.


Para chegar aos acampamentos de refugiados, requer-se um vôo especial até o aeroporto militar argelino, em Tindouf. Como há pouca demanda, as passagens aéreas são bastante caras – e nós somos 11 palhaços e um documentarista! A viagem segue por estradas de terra até os quatro acampamentos.







Esta é uma expedição humanitária, sem fins lucrativos, em que apresentaremos três espetáculos diferentes nas escolas dos campos de refugiados saarauís e faremos cortejos musicais para toda a população dos acampamentos, usando a linguagem do palhaço e do circo para promover o riso, além do intercâmbio artístico e cultural entre nós e o povo saarauí.

Também ministraremos oficinas de introdução à linguagem do palhaço e circo ao grupo de teatro local, buscando alimentar os artistas saarauís com novas ferramentas de criação artística, para que possam aprimorar ou criar espetáculos próprios e difundir estes novos conhecimentos para as crianças dos acampamentos.


Além disso, Danilo Lima, documentarista responsável pelo nosso video no Catarse, irá para registrar imagens da nossa expedição e, a partir dessa experiência, produzir um documentário! O bacana disso é que, através deste filme, poderemos difundir a atual situação dos campos de refugiados saarauís, estimular outras pessoas, organizações ou grupos a realizarem projetos do mesmo caráter, além de compartilhar nossa experiência, trabalho e crença no riso como mais uma ferramenta para a transformação social.



Foto por Carlos Cazurro



http://www.clowns.org/
 

De braços abertos, fomos apadrinhados pela ONG Payasos Sin Fronteras, que possui quase 20 anos de experiência neste tipo de expedição! É uma associação sem fins lucrativos, de âmbito internacional, formada por palhaços, outros artistas e sócios solidários. Seu objetivo é sensibilizar a sociedade e promover ações solidárias, com o fim de melhorar a situação emocional e psicológica das populações infantis dos campos de refugiados, vítimas de guerras ou de catástrofes naturais, e aqueles que estão em situação de exclusão ou pobreza.

Payasos Sin Fronteras desempenha um importante papel, reconhecido mundialmente, no que diz respeito à luta pela paz entre os povos, a compreensão mútua e o respeito ao indivíduo. Utiliza as artes cênicas como uma linguagem sem fronteiras, capaz de criar relações entre os artistas e as populações locais de maneira afetiva, inteligente e criativa.




O grupo CROMOSSOMOS foi formado em 2013 a partir do encontro de artistas vindos de Brasil, Espanha, Itália e Chile, com um desejo em comum: utilizar o humor, o teatro e a linguagem poética do palhaço como base de suas pesquisas, espetáculos e ações.

Todos os integrantes do grupo CROMOSSOMOS se especializaram na pedagogia de Jacques Lecoq, na escola de teatro Estudis-Berty Tovías, em Barcelona (Espanha), onde trabalharam juntos durante 2 anos. Esta é a cidade-sede do projeto, de onde partirá a expedição aos acampamentos de refugiados Saarauís.


Apadrinhados pela ONG Payasos Sin Fronteras e dirigidos pelo palhaço e diretor Ésio Magalhães, os artistas do grupo CROMOSSOMOS unem suas culturas, cores e forças para realizar uma expedição humanitária ao deserto do Saara.


Este projeto visa uma continuidade no Brasil. Esta expedição será a primeira experiência, que norteará as próximas expedições que desejamos fazer em comunidades brasileiras!!


Dois de nossos integrantes colaboraram com Pallasos en Rebeldía em maio de 2014, participando de uma expedição a estes acampamentos durante o FiSahara (Festival Internacional de Cinema). Para conhecer um pouquinho deste festival tão incrível e do lugar onde vamos, clique no link abaixo!
https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=10154422993960008&id=840205007



Esio Magalhães é um nome forte do teatro brasileiro. Nascido em Belo Horizonte, morou em Rondônia, estudou em São Paulo (EAD-USP) e fincou raízes em Barão Geraldo, distrito de Campinas (SP), onde criou o Barracão Teatro, ao lado de Tiche Vianna, grupo que há 15 anos pesquisa a linguagem das máscaras e do palhaço. Foi integrante dos Doutores da Alegria de 1998 a 2002, ONG que leva palhaços a hospitais infantis. Ministra cursos de formação em linguagens de máscaras, palhaço e teatro de rua. Foi mestre-palhaço de vários dos integrantes do grupo CROMOSSOMOS!!

“O palhaço faz uma revolução onde quer que vá. Seja no hospital, na rua, no teatro. Ele entra em um local hostil e conflitante e revoluciona as relações. A alegria passa a ser potência de vida. Eu quero fazer esta revolução. Estamos num mundo enfermo. Eu quero mudar o mundo, sim! E querer mudar o mundo, não é ser o grande líder, mas, cada vez mais, olhar para seu entorno. Poder fazer da vida uma coisa boa. (…) O palhaço tem sua beleza a cada época, de acordo com a energia de seu tempo. Me vejo, mais para frente, um palhaço velho, mas que com seu nariz e sorriso, toca a mais trágica humanidade.” (Esio Magalhães,diretor da expedição Cromossomos no Saara)

www.barracaoteatro.com.br



A expedição que faremos é voluntária. Isso significa que nenhum dos 12 participantes receberá cachê artístico para fazer este trabalho. Porém, para que possamos estar focados na relação e no contato com o povo saarauí, é necessário garantir uma estrutura que nos permita realizar nossa palhaçaria ao máximo de sua potência.

Para começar, necessitamos o que se refere ao custo mínimo para que a expedição aconteça. Precisamos arrecadar verba prioritariamente para passagens aéreas, seguros médicos, visto para entrar na Argélia, locação de carros para transporte entre acampamentos, alimentação e estadia e materiais para espetáculos e oficina.


O valor foi calculado em reais. No entanto, levando em conta que partiremos de Barcelona, necessitamos considerar a troca de moeda para o euro. Calculamos o valor de 1€ para R$ 3,20, valor de câmbio turistico da semana que antecedeu a publicação do projeto no Catarse. Calculamos também o Imposto sobre as Operações Financeiras (IOF), cobrado pelo governo brasileiro para transações internacionais.


META (custo mínimo) R$ 27.000,00
R$ 13.440,00 passagens BCN-Tindouf (12 integrantes)
R$ 1.920,00 passagem SP-BCN (diretor do projeto)
R$ 1.920,00 passagem SP-BCN (documentarista)
R$ 1.152,00 seguros saúde/viagem
R$ 208,00 vistos para entrar na Argélia
R$ 2.764,80 alimentação e estadia (7 euros/dia/pessoa – 12 pessoas)
R$ 1.088,00 material espetáculos
R$ 1.574,50 IOF (Imposto sobre Operações Financeiras)
TOTAL: R$ 24.067,30 + R$ 2.924,10 (taxa catarse) = R$ 26.991,36




Atualmente, estima-se que cerca de 168.000 saarauís (maioria de mulheres e crianças) vivem organizados em quatro acampamentos numa parte inóspita do deserto do Saara, na região de Tindouf, Argélia. Sua língua nativa é um dialeto chamado Hassaniya, derivado do árabe clássico, e também falam espanhol. Trata-se de um povo que depende quase 100% de ajuda humanitária para sua subsistência.

Originalmente, o povo saarauí era em sua maioria nômade. Sobreviviam do pastoreio e de agricultura de subsistência, e muitos viviam nas cidades costeiras, zona de grande riqueza pesqueira.


Até 1975, o Saara Ocidental foi colônia da Espanha, que nesta data cedeu o território para Marrocos e Mauritânia, em troca de direitos de pesca para 800 navios durante 20 anos. Desde então, o Marrocos passou a explorar as ricas jazidas de fosfato do Saara Ocidental, passando a ser o maior exportador mundial deste componente, fundamental na composição de fertilizantes para produtos agrícolas.


Em 1976, instalou-se uma guerra entre os exércitos marroquino, mauritano e a Frente Polisário (movimento político-revolucionário saarauí que luta pela independência do Saara Ocidental), que conseguiu resistir à invasão mauritana na parte sul de seu território, fazendo com que estes abandonassem as reivindicações sobre a sua porção em 1979.


Durante a guerra, o Marrocos construiu o terceiro maior muro do mundo, conhecido como Muro da Vergonha, com mais de 2.700 km de extensão, cercado de minas terrestres, que proteje a extração do fosfato e impede os saarauís voltarem às suas terras.


A guerra levou o povo saarauí a fugir da invasão e dos bombardeios marroquinos, refugiando-se no sul da Argélia, onde vivem até os dias de hoje, alcançando a terceira geração que nasce nos campos, sem pátria. Em 1991, a ONU estabeleceu um cessar-fogo e até hoje mantém a RASD (República Árabe Saaraui Democrática) na sua lista de territórios não-autonomos pendentes de regularização.


Apesar disso, a população saarauí, comandada pela Frente Polisario, tem uma organização social admirável nos acampamentos. A população está distribuída em quatro campos ou "Wilayas”, que levam o nome das regiões do Saara Ocidental de onde os habitantes vieram. Embora todos os adultos façam parte de algum dos comitês populares, em geral são as mulheres que supervisionam o bom funcionamento dos acampamentos, tais como o comitê de saúde, educação, justiça e afazeres sociais, desenvolvimento econômico (produção de artesanato, horta), abastecimento (recepção de donativos e acolhimento de ações de ajuda humanitária).


No que diz respeito à condição de vida das crianças dos acampamentos, por um lado houve um grande avanço em relação à saúde infantil e educação; os saaruaís alcançaram a escolarização da totalidade das crianças entre 5 e 16 anos!! Por outro lado, o isolamento gera uma grande falta de expectativas e restringe sua capacidade de expressão.


DOCUMENTÁRIO SOBRE O POVO SAARAUÍ

https://www.youtube.com/watch?v=7hSzLsofDRA



Cabaret Cromossomos

Variados números de palhaço e circo compõem o CABARET CROMOSSOMOS. Conta também com uma orquestra de palhaços, jogos de interação e participação do público.


Elenco: Grupo Cromossomos


Orientação: Escuela Internacional de Teatro Berty Tovías


Direção Artística: Ésio Magalhães




Circo do Só Eu

O majestoso Circo do Sol, com todas as suas atrações fenomenais, aceitou prazerosamente o convite para se apresentar nesta cidade, até que recebe outra proposta muito mais lucrativa e decide cancelar, de última hora, a apresentação do espetáculo.


Zabobrim, o palhaço, vem até vocês para tentar apresentar sozinho o grande espetáculo com números de equilíbrios de pratos, macacos em monociclo, hipnose, mágica, acrobacia, música e muito mais!!!
Concepção, criação e direção: Ésio Magalhães (Palhaço Zabobrim).


Produção: Barracão Teatro



Sueños de Hilos

“Sueños de Hilos” é um espetáculo que apresenta uma marionete humana, uma pessoa manipulada por um ser externo, e que busca desprender-se de suas amarras. Trata-se de uma viagem onírica e poética através da manipulação de marionetes, objetos, acrobacia e dança, que convida o espectador a navegar num profundo mar de sensações e emoções, para que nossos “Sonhos de Fios” desatem todos os nós e possam fazer possível uma nova realidade felizmente desprendida, despida e revitalizada.
Concepção, criação e direção: Cia Las Giramundo (Berna Garcia e Maria Ilha).




Cortejo Cromossomos

Uma banda de palhaços que tocam sanfona, violão, pandeiro, triângulo, clarinete e até caixinha de fósforo fará um cortejo pelas ruas dos acampamentos Saarauís, com repertório composto por música brasileira, clássicos mundiais e composições próprias. A banda deseja também escutar e acompanhar as músicas Saarauís num intercâmbio de harmonia, melodia e ritmo!



Palhaços Músicos e Direção Artística: Grupo Cromossomos e Ésio Magalhães



Associació Veins I Comerciants del Voltant del Mercat de Santa Caterina
Air Argelia
Alexandre Cobra
Banda Mulher do Sapo (Fernando Alves/Paulo Maia/Miguel Antar)
Barracão Teatro
Carlos Cazurro (fotógrafo)
Carolina Diaz (Gendiseño)
Casa Club Hostel Bar
Claudio Thebas
Daniela Biancardi
Danilo Lima
Doutores da Alegria/Wellington Nogueira
Emilia Santos
Estudis Berty Tovías
Felipe Cabezas (Sala Fênix)
Guto Omati (Muda cultural)
Iván Prado (Pallasos en Rebeldía)
Kènia Domènech
Marcio Ballas
Natalia Dangelo
Timothée Belime
A todos os familiares, amigos e pessoas que fazem esse projeto possível
Obrigado, Gracias, Grazie, Merci, Gràcies, Eskerrikasko, Grazas, Danke,شكرا ل, 謝謝, ありがとう, धन्यवाद, Dankon, Thank you, Ngiyabonga, Mèsi poutèt ou, Kiitos, Salamat sa iyo, Спасибо, Lorem ipsum, Shukran !!!!!!!



“O riso é um tônico, um alívio, um respiro que permite apaziguar a dor” (Charles Chaplin)

Fonte: Catarse

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