março 22, 2015

DESTA ÁGUA NÃO BEBEREI - CAMINHOS DA REPORTAGEM (Hoje é dia de Abraço Simbólico em defesa dos igarapés de Manaus. Local: Igarapé de Manaus. Horário: 10h00.)

PICICA: Hoje é dia de Abraço Simbólico em defesa dos igarapés de Manaus. Local: Igarapé de Manaus. Horário: 10h00.


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Como anda a qualidade dos rios e córregos que cortam o Brasil? Que tipos de contaminação ocorrem nas cidades? E no campo? O poder público está cumprindo seu papel de proteção dos nossos recursos hídricos? Quem são as pessoas que se dedicam à causa da preservação das águas no nosso País?

No Amazonas, o programa mostra os efeitos da contaminação urbana. Em Manaus, dejetos despejados diretamente nos igarapés colocam em risco a saúde do maior rio do País, o Amazonas. No Mato Grosso, a contaminação das nascentes e do lençol freático por agrotóxico e Mercúrio já põe em risco o maior aquífero do mundo, o Guarani. “É que a gente tem uma parte do aquífero Guarani que fica sob o Mato Grosso, principalmente na região sul, que pega a região do Pantanal”, alerta o professor de Medicina da Univesridade Federal de Mato Grosso, Wanderlei Pignatti.

Apesar deste cenário, iniciativas individuais e coletivas apostam na mudança de relacionamento do homem com as águas. Ações como a do fotógrafo Sebastião Salgado, que transformou a fazenda da família, em Minas Gerais, em numa instituição de resgate de nascentes. Nos últimos 16 anos, mil delas já foram recuperadas. A meta é salvar mais 370 mil nos próximos 40 anos”, conta o suprintendente executivo do Instituto Terra, Adonai Lacruz.

Em São Paulo, o projeto Rios e Ruas revela centenas de córregos que foram sendo escondidos pelas redes de esgoto, pelo asfalto, prédios e marquizes. “Nós queremos os rios abertos”, declara o arquiteto social José Bueno, que convida o paulistano a mudar seu olhar sobre essas águas invisíveis. “Não sei se vai demorar dois anos, cinco anos, dez anos, 20 anos, talvez 50 anos, mas a gente vai trazer esses rios de volta, sim!”

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